Carga Viva

O serviço de Carga Viva é prestado por algumas companhias aéreas e o pet viaja sozinho, ou seja, não estará vinculada a nenhuma passagem aérea.

10/16/20243 min read

carga viva pet. Pet no porão
carga viva pet. Pet no porão

CARGA VIVA

O serviço de Carga Viva é prestado por algumas companhias aéreas e o pet viaja sozinho, ou seja, não estará vinculada a nenhuma passagem aérea.

Este serviço necessita da contratação de um despachante aduaneiro quando se trata de viagens internacionais. No caso de viagens em território nacional, não é obrigatório a contratação do agente, podendo ser feito diretamente entre o tutor e a companhia aérea.

No Brasil, existem apenas 2 companhias aéreas que prestam este serviço: GOL LOG E LATAM CARGO.

Nesta modalidade o pet viaja no porão do avião dentro da caixa de transporte que deve estar dentro das regras da IATA (International Air Transport Association) e deve ter aberturas para ventilação, ser rígida (plástico), tamanho adequado para o pet, etc.

O porão tem a temperatura controlada pelo piloto da aeronave e tem a variação de 10°C a 21°C e este compartimento é pressurizado e tem a iluminação.

Diferença entre Carga Viva e Excesso de Bagagem

Em ambas as situações, o pet viaja no porão da aeronave. Mas existem diversas diferenças entre os serviços e regras que envolvem cada tipo de transporte.

No excesso de bagagem, o pet viaja vinculado a passagem aérea do tutor, no mesmo voo, no porão do avião. Nesta opção existem várias restrições para a aceitação do pet, onde não são aceitos: animais braquicefálicos (focinho curto ou achatado); raças perigosas; animais muito grandes; limite de tempo na escala (cada cia aérea tem a sua própria regra); tempo de voo; destino, etc.

Já no serviço de Carga Viva é possível planejar a viagem conforme a necessidade do tutor/pet para conseguir chegar no destino necessário, porém é um serviço especializado das cias aéreas e o mesmo possui um valor significativo, comparado com o valor do excesso de bagagem.

Neste serviço o tutor precisará contratar um brooker (despachante aduaneiro) tanto na origem como no destino. Ele é o responsável pelo desembaraço de mercadorias e pets que transitam por alfândegas (fronteiras).

Alguns destinos somente aceitam a entrada de pets contratando o serviço de Carga Viva, onde não é permitido a entrada de pets na cabine e nem como excesso de bagagem.

Quando não é recomendado o transporte de animais como Carga Viva

Existem algumas situações que devemos desconsiderar o embarque de animais no porão de aeronaves, como:

Problemas de saúde:

Caso o animal já tem o diagnosticado problemas renais, hepáticos, neurológicos, cardíacos ou tome medicação controlada.

Sempre indicamos que em qualquer viagem com animais, independente da modalidade de embarque, seja feito um check up com o veterinário de confiança que acompanha o animal, para avaliar e validar o estado de saúde do pet.

Animais Idosos

Não indicamos o transporte de animais com idade avançada devido aos riscos provenientes da viagem, podendo prejudicar a segurança e o bem-estar do animal.

Animais muito jovens

Neste caso não indicamos viagens no porão das aeronaves devido ao pouco tempo de vida e fragilidade no sistema imunológico do animal. Também deve ser levado em consideração a agitação dos bebês, pois estão em uma fase de descoberta e têm muita energia.

Via de regra, as cias aéreas permitem o embarque a partir dos 4 meses de vida, onde o pet já terá sido vacinado contra a raiva e terá um tempo hábil para ter o mínimo de adaptação com a caixa de transporte.

Caso o animal esteja adaptado com a ideia de ficar algumas horas na caixa, a viagem poderá acontecer de maneira assertiva.

Fêmeas gestantes

Em alguns casos onde a gestação se encontra no início, algumas companhias aéreas permitem o embarque desses pets, porém não recomendamos que este animal prossiga nesta modalidade de embarque, devido ao estresse que a viagem poderá ocasionar, trazendo riscos para a mamãe e ninhada.

Posso sedar o animal?

Esta é uma pergunta frequente feita pelos tutores quando nos procuram, e a resposta é NÂO.

Além de ser proibido, o medicamento “pré voo” pode trazer consequências sérias para o pet, podendo trazer complicações cardíacas e levar a óbito.

Caso a companhia aérea desconfiar que o animal esteja “sedado” o mesmo será impedido de embarcar.

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